sexta-feira, 31 de março de 2017

ASA realiza encontro de sementes crioulas

A Articulação do Semiárido Alagoano (ASA) realizará nos dias 05 e 06 de abril o VII Encontro Estadual de Sementes Crioulas: No chão do Semiárido brota a Semente da resistência. O evento ocorrerá no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

segunda-feira, 20 de março de 2017

Água nossa de cada dia!

Impactos do rio São Francisco em Penedo No dia 22 de março instituições de ensino, órgãos ambientais e outros, comemoram o dia mundial da água. Nesse dia muitos dedicam para fazer palestras, visitas de campo etc. Mas, durante os outros dias do ano como está os trabalhos para conservar a água nossa de cada dia? O líquido precioso? Na região Semiárida esse líquido precioso torna-se cada vez mais escasso, principalmente devido às mudanças climática. Mudanças intensificadas pelas ações antrópicas. Você já parou para observar como as terras estão degradadas no Semiárido alagoano? Com pouca cobertura vegetal e em processo de desertificação? Os rios temporários estão assoreados, e recebem uma grande carga de resíduos sólidos e liquido? Um exemplo claro para nós é o rio Ipanema tão impactado, em seu leito cresce a vegetação e os bancos de areia. E o rio São Francisco e seus afluentes que agonizam com a fragilidade de vegetação em suas margens, desvios de água com transposição, construção de barragens, recebe cargas de esgotos, devido à falta de saneamento básico da maior parte das cidades, aterro das áreas alagadas para construção. São tantos os impactos causados ao Velho Chico com a conivência dos governos, e nada de revitalização. Se a revitalização está acontecendo essas ações são tão pequenas diante da agonia do Velho Chico, e ainda não são visíveis. E as nascentes? Estão sem proteção e muitas já secaram! Associado a esses fatores ainda contamos com o desperdício de água em empresas e residências, e as poucas iniciativas para o reuso da água. Precisamos pensar e agir para conservação da água nossa de cada dia todos os dias! O poder público municipal, estadual e federal e a sociedade precisam está articulados com ações de educação ambiental contextualizada de forma contínua, com medidas estruturantes planejadas para conservação dos recursos hídricos. Não adianta comemorar e divulgar frases tão conhecidas em defesa da ÁGUA, se cada um não fizer sua parte, principalmente o poder público, que tem a responsabilidade de promover politicas publicas para conservação dos recursos naturais.
A luta pela vida É evidente que existem pessoas e movimentos preocupados com a degradação do solo, com a poluição e contaminação da água e lutam em defesa da Vida. No entanto, é preciso mais, porque os impactos ambientais, que vem acontecendo ao longo dos anos comprometem a vida na região Semiárida. Embora esses impactos estejam presentes em todo Estado, e promovido principalmente por detentores do capital e que mantém a concentração de terra. Portanto, é preciso sensibilidade e querer dos governos para manter a conservação ambiental, também é preciso que cada cidadão e cidadã compreendam que o Planeta é um só, e é necessário viver em harmonia com o meio ambiente, porque tudo está interligado homem, mulher e natureza. É preciso descruzar os braços, unir forças e cobrar dos que tem o poder de investir em politicas pública para conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Elessandra Araújo

quarta-feira, 15 de março de 2017

Insa promove evento em comemoração ao Dia Mundial da Água com foco em águas residuárias

O objetivo é debater os avanços e desafios da Política Nacional de Recursos Hídricos e de Saneamento Básico, com ênfase nas águas residuárias do Semiárido brasileiro. E ainda refletir sobre as potencialidades e as perspectivas do reúso de águas na região. No dia 22 de março é comemorado no âmbito internacional o Dia Mundial da Água. Para celebrar a data, o Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTIC) preparou uma programação especial para os dias 21 e 22 de março. Com o tema Águas Residuárias, o evento será realizado na sede do Insa, em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e com a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA/PB). Contará ainda com o apoio da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da Prefeitura Municipal de Campina Grande. O objetivo é debater os avanços e desafios da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei no 9.433/1997), que este ano completou 20 anos da sua promulgação, e de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007), instituída há 10 anos, com ênfase na viabilidade do uso das águas residuárias na região semiárida. O Dia Mundial da Água iniciará as atividades na manhã do dia 21 de março com a mesa-redonda “Avanços e Desafios das Políticas Nacionais de Recursos Hídricos e de Saneamento Básico no Semiárido brasileiro”. Serão palestrantes nesta mesa Janiro da Costa Rego, professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e Claudionor Vital, do Centro de Ação Cultural (Centrac). O evento será aberto ao público apenas no dia 21 de março, com inscrições a serem feitas no dia e no local do evento. No dia 22, será exclusivo para as escolas agendadas. Hackfest De Olho na Água Nos dias 17, 18 e 19 de março, o Laboratório Analytics e o Insa promoverão um hackfest temático sobre água residuária, esgoto, saneamento e transposição. O hackfest acontecerá nas instalações do Insa, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas aqui. Dia Mundial da Água A data comemorativa surgiu em 1993, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92). A água também faz parte dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) instituídos pela ONU. O Objetivo 6 propõe Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos. Esse objetivo faz parte da Agenda 2030, cujo objetivo é colocar o mundo em um caminho mais sustentável e resiliente. Para acessar a programação do evento clique aqui. Acesse o site internacional do Dia Mundial da Água. Leia mais em: http://www.insa.gov.br/noticias/insa-promove-evento-em-comemoracao-ao-dia-mundial-da-agua-com-foco-em-aguas-residuarias/#.WMmZOtIrLIU Fonte: Insa

segunda-feira, 6 de março de 2017

A negação de direitos aumenta a pobreza no sertão alagoano

Não é a estiagem prolongada que aumenta a pobreza no sertão de Alagoas, e sim a fragilidade de políticas públicas voltadas para educação, saúde, segurança alimentar e hídrica, conservação ambiental, geração de trabalho e renda. Políticas de inclusão social que deveriam ser implementadas nas três esferas de governo Municipal, Estadual e Federal. A ausência dessas políticas aumenta o sofrimento de agricultoras e agricultores no sertão alagoano, principalmente nesse período de estiagem prolongada. Um exemplo triste é a situação que vive Marcia dos Santos Silva, 44, junto com o esposo Gilberto Silva Santos e os três filhos. Eles residem no Sítio Nogueira em Maravilha-AL. Sem água para produzir alimento no roçado, a família de agricultores vive do benefício da Bolsa Família e com o apoio do pai de Marcia Silva, que é aposentado. “Aqui se vive da Bolsa Família. Eu tiro R$ 356,00 e meu pai me dá outra ajuda, e assim a gente vive. Com essa seca é difícil conseguir trabalho, até os fazendeiros dizem que não tem dinheiro pra pagar diária. Meu marido quer trabalhar, mas está difícil”, disse a agricultora. Se não fosse a distribuição de renda com a Bolsa Família, a aposentadoria dos idosos e as cisternas que armazenam a água de beber, o sofrimento de muitas famílias no sertão alagoano seria maior. No entanto, a maioria dos deputados, senadores, o presidente Michel Temer continuam defendendo o direito dos empresários e sacrificando o direito da grande maioria, principalmente com os cortes de Programas Sociais. Eles não sabem o que é viver em situação extrema, viver no limite com uma renda per capita abaixo de R$ 71,20 mensalmente. Assim, como Márcia Silva e mais cerca de quinze famílias que moram no mesmo sítio. A água e a produção Em 2016 a família de Marcia Silva plantou 30 kg de feijão e 10 kg de milho e conseguiu colher apenas três sacos de feijão. “Em outros tempos a gente colhia mais feijão, milho e outras coisas que a gente plantasse. Agora, pra comer feijão a gente tem que comprar. Estamos esperando a chuva pra colocar a roça, porque a água que caiu esses dias foi pouca, mas a gente ficou contente porque deu pra molhar a palma, juntar um pouco no caldeirão e no barreiro. Estou usando dessa água pra lavar a roupa, prato, dou de beber pra ovelhas”, disse a agricultora, que além de trabalhar na roça sabe fazer vassoura de palha. Elessandra Araújo

sexta-feira, 3 de março de 2017

Artistas lançam manifesto pedindo candidatura de Lula à Presidência ‘desde já’

Artistas e intelectuais criaram na quarta-feira, 1º de março, um manifesto defendendo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto e vão lançar na próxima segunda-feira, 6, uma plataforma online para coletar assinaturas de internautas ao documento. A chamada “Carta das (os) brasileiras (os)” pede ao ex-presidente que considere a possibilidade de se colocar “desde já” à disposição para uma candidatura em 2018. “É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam”, diz o documento. Assinam o manifesto 424 pessoas, entre elas o teólogo Leonardo Boff, o músico Chico Buarque e o ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff (PT) Eugenio Aragão. Representantes de movimentos sociais também estão entre os signatários, como o líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, além de professores universitários e profissionais liberais. O documento afirma que o Brasil “precisa de Lula” e defende que com o petista será possível avançar na inclusão social, assegurar a soberania sobre o pré-sal e o território nacional, fazer com que o Brasil volte “a ter um papel ativo no cenário internacional” e a “distribuir com todos os brasileiros aquilo que os brasileiros produzem”. O PT está divulgando o conteúdo do manifesto em suas redes sociais. Na manhã desta quinta-feira, 2, o manifesto se tornou assunto do momento na rede social Twitter no Brasil depois que a apresentadora da Rádio Jovem Pan Paula Carvalho impulsionou a hashtag #LulaPrezidente para criticar a manifestação. A tag teve rápida adesão de usuários da plataforma. Segundo ela, a campanha é uma “homenagem ao réu candidato e aos intelectuais que o apoiam”. Fonte: Reporter Diário