Agricultoras e agricultores aprendem nova forma de convivência com o Semiárido alagoano

Em busca de novas formas para a convivência com o Semiárido, agricultores (as) familiares da comunidade Jiquirí em Minador do Negrão- Al aprendem a fazer a horta sapulco. O conhecimento sobre a horta foi compartilhado no intercâmbio, pelo agricultor experimentador Alcides Ferreira Santos, da comunidade Lagoa do Roçado em Monte Alegre- SE. A horta sapucofoi construída próximo a cisterna-calçadão dos agricultores Vanúsia Lourenço da Silva Barros e Fernando Barros da Silva, que já tinham algumas plantações no quinta de casa. “Eu gostei dessa ideia, nunca tinha visto um canteiro assim. Com certeza vou aumentar a produção no quintal. Se eu já não ia mais para feira, agora é que não vou mesmo”, diz o agricultor Fernando. As famílias presentes sentiram-se incentivadas a aumentar a produção do quintal de casa. “Por enquanto são poucas as plantações que tenho em casa. Estou esperando as sementes e as telas do caráter produtivo para começar a plantar mais. Preciso cercar a área de plantio para plantar, porque na minha casa tem muita galinha. Essa horta é uma boa ideia, vou fazer no quintal de casa”, diz a agricultora Cícera Pereira da Silva Lima. A horta sapuco foi implementada pela equipe da UGT Cdecma. O objetivo da equipe é disseminar a horta para todos os agricultores e agricultoras, que são atendidas através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Comunicadora popular- UGT Cdecma

Família cultiva alimento de qualidade através do P1+2

Através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), a agricultora familiar aumenta a produção no quintal de casa, e garante mais alimento de qualidade na vida da família. “A importância do quintal é grande, porque tudo que eu preciso eu tiro daqui. Eu não tenho mais que ir à feira comprar verduras, a última vez que fui à feira foi na semana santa”, disse a agricultora Josefa Jane Soares Pimentel, residente na comunidade Puxinanã em Major Izidoro- Al. No quintal, ao redor da cisterna-calçadão ela cultiva cenoura, batata, pimentão, pepino, salsa, berinjela, repolho, abóbora, melão, pimenta de cheiro, coentro, alface, tomate, cebolinha, macaxeira, ervas medicinais e mamoeiro, laranjeira, siriguela, cajueiro, bananeira. “Antigamente carregávamos água de longe na cabeça dos tanques e barragens dos vizinhos, hoje eu tenho água no quintal de casa”, falou Jane. Comunicadora Popular CDECMA/ASA

ASA Alagoas realiza I Encontro Estadual de Comunicação

A Articulação do Semiárido Alagoano (ASA) realizou o I Encontro Estadual de Comunicação na cidade de Palmeira dos Índios no Centro Pio XII com o tema: Comunicando Lutas e conquistas no Semiárido Alagoano. O objetivo do encontro é contribuir com a construção da Política Nacional de Comunicação da ASA, avaliando a comunicação como um direito humano. O Encontro realizado no período de 26 a 28 de novembro contou com a presença de agricultores e agricultoras, jovens, animadores de campo, comunicadores/as populares, coordenadores e educadores que contribuem no processo de comunicação no lugar onde vivem. Eles participaram das oficinas temáticas: fotografia e vídeo, rádio livre/legislação, comunicação e povos tradicionais e comunicação escrita (cordel e xilogravura). “Esse encontro foi o melhor que já fui, porque relembrei minha caminhada na ASA e conheci a história de outras pessoas. Gostei muito das oficinas que mostraram outras formas de comunicação nas comunidades. Achei importante os jovens nesse Encontro, porque a cada dia que passa eles estão saindo das atividades das comunidades”, disse Elisabete da Costa Santos, agricultora do Município de Dois Riachos- Al. O momento tornou-se mais especial por fazer parte da celebração dos 15 anos da ASA Brasil, que na sua trajetória defende a fala dos povos do Semiárido. Comunicadora popular CDECMA/ASA Isabela Rodrigues

Produtos agroecológico

O agricultor familiar Sebastião Damasceno fala do trabalho desenvolvido no Sistema agroflorestal, e apresenta a melancia Aracaju e o milho, plantados na área da barragem subterrânea adquirida através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Com princípios agroecologico o agricultor cultiva variedades de sementes e colhe produtos de qualidade no Sitio Cabaceiro na comunidade Lages do Barbosa em Santana do Ipanema. Elessandra Araújo

Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?

Em comemoração aos 15 anos da rede ASA(Articulação do Semiárido Brasileiro) agricultores (as) familiares, integrantes da ASA estadual em Alagoas, comunicadores (as), jovens de movimentos que trabalham com agroecologia realizaram o flash mob,no centro da cidade de Arapiraca no dia 26 de novembro. Na apresentação do flash mob foi mostrado o tema: “Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?” para chamar a atenção da população aos perigos do uso de agrotóxico a saúde e ao meio ambiente. Durante a mobilização Vera Lúcia Felix, coordenadora do MPA, denunciou os perigos de algo considerado normal: “Agrotóxico é o nome disfarçado, o nome disso é veneno e ele mata”. Essa mensagem estava escrita também numa das faixas estendidas durante o ato. Para mostrar a população que a saída para o agronegócio é a agricultura familiar agroecológica, agricultores/as familiares entregaram sacolas contendo alimentos saudáveis, panfletos e o vídeo documentário “O veneno está na mesa 2”. A mobilização chamou a atenção das pessoas que passavam pela praça Marques da Silva, no centro de Arapiraca. “Todos nós precisamos fazer dieta sustentável, orgânica, livre de agrotóxicos e livre de contaminações. Há falta de interesse político, de estrutura, de fiscalização porque isso gera outra cadeia, quanto mais pessoas doentes mais as redes médicas e farmácias ganham dinheiro. Achei a apresentação boa, serve de mensagem de comunicação e alerta de cuidados. Aos poucos têm que ser mudado os hábitos para uma vida melhor”, disse o aposentado Everaldo Araújo Lima, uma das pessoas que viu a apresentação. Comunicadora Popular CDECMA/ASA

Intercambio Interestadual: Somando saberes

No período de 18 a 20 de novembro de 2014 agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Cacimbinhas- Al, Major Izidoro-Al e Minador do Negrão- Al participaram do intercâmbio interestadual entre Agricultores Familiares para Multiplicação de experiências no estado de Sergipe. Entre as diferentes paisagens que encontraram estava o quintal produtivo de Maria Aparecida da Silva, popular Cida da Associação de Mulheres Resgatando Sua Historia, localizada na comunida de Lagoa da Folha em Porto da Folha- SE, e a propriedade do agricultor experimentador Alcides Ferreira Santos na comunidade Lagoa do Roçado, Monte- Alegre- Se. Os agricultores foram incentivados a produzirem com qualidade e sustentabilidade. “quando eu comprei essa terra tinha apenas duas árvores plantadas, e quando comecei a cuidar da terra com carinho tudo que se planta dar”, diz a agricultora Cida. Ainda a agricultora fala da importância da Articulação do Semiárido ( ASA) “a faculdade do nosso sertão é a ASA, ela dá o anzol e ainda ensina a pescar. A ASA é a troca de saberes, vocês vão levar aprendizagens e vão deixar também”. Já o agricultor experimentador Alcides ressalta “ plantando tudo dar”. Ele compartilhou com os agricultores informações sobre fertilizantes naturais e diferentes formas de se adubar o solo. Diante da troca de experiência a agricultora Josefa Emilia da Silva do sítio Pé de Serra em Major Izidoro-AL disse “valeu a pena sair de Alagoas e visitar esse pessoal, eles tem muitas idéias e quando minha cisterna for concluída farei o que estou aprendendo aqui”. O Intercâmbio é uma das atividades de formação do P1+2, realizado pelo CDECMA e financiado pelo MDS. Comunicadora Popular CDECMA/ASA

ASA e Embrapa discutem proposta de parceria

A Embrapa Costeira Sergipe realiza encontro para discutir projeto de parceria com a Articulação do Semiárido de Alagoas e Sergipe. O objetivo do projeto é viabilizar ações do Programa Brasil Sem Miséria na região do Agreste Alagoano e Sertão Sergipano. De acordo, com um dos coordenadores do Projeto Fernando Fleury Cura é importante a parceria com a Articulação do Semiárido (ASA), porque a Articulação tem experiência no processo de mobilização e formação para convivência com o Semiárido. Segundo uma das representantes do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) da Embrapa em Brasília, o que se deseja com a parceria é que as entidades que integram a ASA na região possam implementar ações do projeto transversal água, galinha caipira, mandioca e outras atividades da Embrapa, na área de atuação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), junto as famílias que estão dentro do Programa Brasil Sem Miséria. O encontro para proposta de parceria foi realizado no dias 13 de novembro de 2014 no auditório da Embrapa Costeira Sergipe, porém outras reuniões serão realizadas para consolidação da proposta. Elessandra Araújo

Famílias trocam experiência para convivência com o Semiárido

O Encontro Comunitário do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) reúne 50 agricultores e agricultoras dos municípios de Cacimbinhas-AL, Minador do Negrão-Al, Major Isidoro-AL, e os membros da UGT Cdecma, neste sábado (8), na Escola Municipal Nossa Senhora das Graças, em Minador do Negrão-AL. No Encontro, os participantes que conquistaram os reservatórios de água para produção do (P1+2), avaliam o Programa e discutem como produzir e conservar os recursos naturais para convivência com o Semiárido. “Do encontro vou levar a certeza de que vamos agir de forma diferente na agricultura e produzir com qualidade”, disse a agricultora Francisca Eloy da Silva Tenório,43, da comunidade Jiquiri em Minador do Negrão-AL. A agricultora Quitéria Duarte Araújo, 50, do Sitio Novo em cacimbinhas-AL, avaliou “desde o início dos cursos estou aprendendo bastante, aprendi a importância de cuidar de nossa terra. Já nos encontros conhecemos outras pessoas e outras histórias e o agricultor só tem a ganhar com essas reuniões e orientações”. Comunicadora Popular, Ugt Cdecma

Sociedade civil constrói espaço participativo

Membros do Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (CDECMA) e a assessora pedagógica da Articulação do Semiárido ASA-AL, participam da reunião da ASA Municipal de Dois Riachos, no Salão Paroquial, no dia 01 de novembro de 2014. O objetivo da reunião é discutir políticas públicas de convivência com o Semiárido, contribuir para o fortalecimento da rede ASA e realizar o mapeamento das entidades que integram a ASA Municipal. Comunicadora CDECMA

Famílias recebem caráter produtivo do P1+2

Os agricultores e agricultoras familiares das comunidades Jiquiri, Mulungu, Travessão em Minador do Negrão- Al, onde foi implementado as cisterna-calçadão, barreiro trincheira e cisterna de enxurrada, receberam para produção sementes de hortaliças e mudas de frutíferas enxertadas, como mangueira, cajueiro, laranjeira, limoeiro e goiabeira. Na entrega das sementes, foram plantadas frutíferas, e as famílias trocaram experiências sobre o manejo e planejamento do uso da água para produção. A agricultora Cícera Andréia da Silva da comunidade Jiquiri disse: “As sementes vão melhorar a alimentação em casa minha casa, porque eu sempre comprava na feira, mas agora com essa oportunidade eu vou plantar no quintal, e vou dividir com os meus vizinhos”. Algumas famílias estão cultivando hortaliças ao redor das cisternas construídas em junho de 2014. “Eu já tenho meu canteirinho, e agora com essas sementes que recebi pretendo aumentar minha produção e vender. Vou aguar com a água da minha cisterna calçadão que está cheia e daqui a 90 dias já quero esta comendo goiaba”, disse a agricultora familiar Erisvânia Matias da Silva Santos. Além de insumo as famílias receberam infra-estrutura para fortalecer o desenvolvimento da produção. Elas conquistaram o caráter produtivo e as tecnologias sociais através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro, financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) executado pela entidade Cdecma. Comunicadora popular CDECMA/ASA.

Agricultores familiares de Maravilha-Al entregam produtos para merenda escolar

Por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) grupo de agricultores entrega carne de frango e ovos para compra emergencial da merenda escolar em Maravilha-AL. Técnicos e nutricionista do município acreditam no fortalecimento da parceria e na inserção de outros produtos, por exemplo, mel e hortaliças. Além de fixar os agricultores no campo, o Programa incentiva os agricultores familiares a aumentarem a produção. “Essa iniciativa de comprar os produtos dos agricultores melhorou minha produção, porque antes eu só vendia nas feiras da agricultura familiar, de forma individual e sempre sobrava. Agora aumentei minha produção na certeza de ter o retorno”, disse o agricultor Arlindo Lopes Santos. Um dos representantes do grupo, Amilton Bezerra dos Santos, desabafa “Não era de hoje que a gente esperava por isso”. De acordo com os agricultores eles dispõem de possibilidade de aumentar e diversificar a produção, porém é necessário apoio técnico e meio para escoamento dos produtos. Comunicadora popular- UGT Cdecma

Parceria para o desenvolvimento da agricultura familiar

O Cdecma em parceria com o Conselho de Merenda Escolar e a Secretaria de Agricultura do município de Maravilha- Al reuniu representantes de agricultores e agricultoras do município com o objetivo de mobilizar a compra de produtos da agricultura familiar para ser inserido na merenda escolar. Os produtos serão comprados por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A primeira compra a ser realizada será de ovos e carne de frango de um grupo de agricultores (as) que foram atendidos pelo PAF (Programa da Agricultura Familiar) do estado de Alagoas. O apicultor Amilton Bezerra dos Santos disse: “Há muito tempo que esperávamos por esse momento. Essa iniciativa vai fortalecer ainda mais a agricultura em nosso município”. "O que mais almejamos é ampliar a qualidade dos alimentos fornecidos pelos agricultores e fixá-los no campo para que eles continuem fazendo o que eles têm o dom de fazer, já que vemos muitos agricultores indo embora porque não conseguem tirar uma renda do campo”, disse o técnico da Secretaria de Agricultura, Arthur Rodrigues de Lima. “Será algo rico não apenas para os agricultores, mas também para os alunos que serão beneficiados, pois os alimentos são saudáveis”, argumentou Madalena Isabel Alcântara, nutricionista. Comunicadora popular CDECMA/ASA

Mulheres do sertão Alagoano encontram uma nova forma de gerar renda

Para muitos a imagem da mulher do sertão limita-se a alguém com uma lata de água na cabeça, e o Semiárido como um lugar onde não há oportunidades. A Natucapri veio para acabar com esse tabu. No ano de 2006 um grupo de mulheres que mora em Maravilha – Al formou uma Associação de Produção Artesanal de Cosméticos de Maravilha com o objetivo de complementar a renda familiar. O grupo formado por 15 mulheres trabalha com 10 tipos de sabonetes medicinais e aromáticos feitos a base do leite de cabra. Ao falar sobre o trabalho do grupo a artesã e associada, Maria José dos Santos destacou, “a Natucapri aumentou minha auto-estima, pois vejo que posso ir além. Na Natucapri adquiri novos conhecimentos e aprendi uma nova forma de gerar renda no lugar onde eu vivo”. Também a sócia Sonia Regina Rodrigues Menezes avalia: “Hoje eu posso dizer que não sou mais a mesma pessoa depois que conheci a NATUCAPRI, adquiri novos saberes, conheci novas pessoas e sei com toda certeza que existe formas de viver no sertão, basta ter criatividade”. Comunicadora popular CDECMA/ASA

Água para produção anima agricultores Alagoanos

O casal de agricultores José Soares Vitorino e Maria Rosivânia Lemos destacam-se na comunidade Boa Vista em Maravilha-Al com a produção de hortaliças

Apesar de conviver com a escassez de água a família consegue manter a produção de couve, abóbora, coentro, cebolinha, tomate e berinjela com a água da cisterna calçadão, conquistada no ano de 2009 através do Programa Uma Terra e Duas Águas da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), financiador Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). “Se não fosse a água da cisterna eu não teria minha plantação de hortaliças e não consumiria alimento sem agrotóxico”, disse a agricultora Maria Rosivânia. De acordo com José Soares a família vive da produção agrícola e animal. “Aqui a gente faz de tudo, além de plantamos as hortaliças para venda e consumo, criamos peru, vacas, porcos, ovelhas e galinhas. Por dia tiramos mais ou menos 18 ovos e 10 litros de leite que serve para nosso consumo e o que sobra a gente vende”, comentou o agricultor. Comunicadora popular UGT CDECMA

Intercâmbio promove troca de experiências entre agricultores

Agricultores familiares do município de Cacimbinhas-AL, que integram o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), trocam experiências no intercâmbio intermunicipal realizado nas comunidades de Mulungu e Jiquiri em Minador do Negrão e em Maravilha. Nas comunidades eles dialogaram com os agricultores e agricultoras que mantém o quintal produtivo ao redor da cisterna-calçadão, cisterna de enxurrada e barreiro trincheira. “Essa toca de experiência incentiva a gente a produzir, e quando minha cisterna for concluída vou aumentar minha produção, para poder receber visitas em minha propriedade”, disse o agricultor Fernando Ferro Machado. Além de conhecer as tecnologias sociais, a paisagem diferenciada no sertão, eles conheceram também o grupo de mulheres que fazem sabonetes a base de leite de cabra (Natucapri) e a propriedade do agricultor Francisco de Assis da Silva (popular Preguinho) em Maravilha-AL. Na roça de preguinho foi apresentada a criação de galinhas, ovelhas, as colméias e a diversidade de hortaliças. “Fico feliz de ver tanta produção e esses agricultores estão de parabéns, porque eles são exemplos para gente”, falou Maria Cristiane Duarte da Silva. O intercâmbio organizado pelo CDECMA faz parte das atividades do P1+2 da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), financiado pelo Ministério do desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). Comunicadora popular CDECMA

Segurança hídrica fortalece a agricultura familiar

A conquista do reservatório de água para produção fortalece a segurança do agricultor Pedro Amaro Neto, 71, para produzir no quintal de casa na comunidade Mulungu em Minador do Negrão-AL. Ele conquistou o barreiro trincheira, que tem capacidade para 500 mil litros de água. “A chegada da 2ª água me deixou muito animado, pois meu barreiro trincheira foi o que mais encheu na região. Pretendo aumentar minha plantação de coentro, alface, couve, quiabo e tomate, porque eu tendo água em casa, eu tenho vida”, disse o agricultor. Próximo a casa o agricultor junto com a esposa plantaram hortaliças, feijão, milho, abóbora, coentro, couve e frutíferas. Além das hortaliças ele mantém a criação de pequenos animais. “Antigamente eu nem pensava na possibilidade de ter uma plantação de hortaliças no meu quintal, porque não tinha água. Um pé de coentro na feira custa 1 real, se eu tenho plantado em casa, pego o real e compro outra coisa. Na minha horta não uso veneno porque a gente já vive adoentado, e com veneno é que fica pior”, argumentou o agricultor Pedro Amaro. O barreiro trincheira integra as tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e executado pelo CDECMA (Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha). Comunicadora popular- UGT CDECMA

GT Reproduz plantas da catinga

O Gt de agroecologia do CDECMA (Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha) junto com os agricultores e agricultoras familiar de Maravilha-AL realizaram produção de mudas da catinga como a glicerídia, a canafistola, a aroeira, a baraúna, o angico de caroço, o frei jorge, o ipê mirim, a umburana de cambão e umburana de cheiro. Além da produção de mudas o grupo trabalhou a percepção ambiental para reconhecimento das plantas existentes na propriedade do agricultor Francisco de Assis (popular Preguinho). A atividade de campo foi realizada nesta sexta-feira 20 de junho de 2014 no viveiro de mudas implantado pelo Programa Uma terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) patrocinado pela Petrobras. De acordo com o GT de agroecologia as mudas ajudarão a recuperar áreas em processo de desertificação. Comunicadora popular- UGT CDECMA

P1+2 transforma a vida de agricultores e agricultoras no sertão alagoano

A agricultora Rosineide Maria da Silva, 44, é exemplo de força e dedicação na comunidade Mulungu em Minador do negrão-AL. Filha de agricultores começou a trabalhar na roça desde a infância, porém os maiores desafios foram superar a escassez de água para consumo humano e produção. “Antes da primeira água a gente passava por muitas dificuldades e tomava água de barreiro. Agora consegui a primeira e também a segunda. A segunda cisterna melhorou muito a vida de minha família, porque agora temos onde armazenar água para produzir”, disse. Ao redor da cisterna calçadão a agricultora planta o milho, o feijão de corda, a batata doce, o quiabo, a macaxeira, a abóbora, a melancia, o coentro, ervas medicinais e frutíferas. Segundo Rosineide Silva nos cursos de GAPA e SISMA aprendeu como manter o plantio sustentável com defensivos naturais e aumentar a renda da família já que não precisa comprar os produtos que consegue produzir. A conquista da cisterna-calçadão foi através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), financiado pelo MDS.

Intercâmbio promove troca de saberes

Nos dias 12 e 13 de junho agricultores dos municípios de Major Izidoro e de Cacimbinhas saíram de suas casas com o objetivo de buscar novas experiências e exemplos de pessoas que através das tecnologias do programa P1+2 (uma terra e duas águas) conseguiram melhores formas de viver bem no semiárido. Tiveram como destino as casas de agricultores que conquistaram as tecnologias de cisterna calçadão, cisterna de enxurrada e barreiro trincheira, e através das implementações transformaram o seu redor de casa em um quintal produtivo, e plantio sustentável sem o uso de agrotóxicos. Conheceram também a agricultora Ângela Maria que possui uma criação de 730 galinhas, de onde tira toda a renda da família. O intercâmbio Intermunicipal entre Agricultores Familiares para Multiplicação de Experiências foi marcado pela troca de saberes entre os agricultores, onde puderam tirar dúvidas deixar e levar consigo boas experiências e compreenderam que todos enfrentam desafios mais nos tornamos mais fortes quando encontramos meios de vencê-los. Comunicadora Popular Isabela Rodrigues

Os agricultores aprendem trocando experiência

A água da cisterna de enxurrada encanta as famílias que participam do intercâmbio intermunicipal na comunidade Mulungu em Minador do Negrão-AL no dia 12 de junho de 2014. Eles trocam experiência e aprendem como conviver com o Semiárido. Nessa convivência eles conhecem os barreiros trincheiras, as cisternas de enxurrada e calçadão do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido, financiado pelo MDS e executado pelo CDECMA. Elessandra Araújo

P1+2 fortalece a agricultura familiar

O agricultor familiar, Mario Cipriano da Silva, 61, residente na comunidade Mulungu em Minador do Negrão-AL, junto com a família, planta ao redor da cisterna-calçadão o couve, o coentro, a pimenta, o pimentão, a pimentinha, o alho, a cebolinha, o alface, a berinjela, a abóbora, o maxixe, o jiló, o feijão, ervas medicinais entre outras variedades de hortaliças e frutíferas. “Faz muitos meses que não vamos à feira para comprar hortaliça, porque, agora temos água para produzir. Essas variedades aumentarão, porque, vamos plantar mais alimento ao redor da cisterna”, disse o agricultor. A esposa Espedita da Rocha Silva, disse: “Antes da cisterna eu não comia hortaliça, porque as que eu comprava na feira e supermercados tinham produto químico e eu sou alérgica. Agora agente pode consumir, porque não usamos veneno. Essa cisterna é um sucesso em nossa vida. Um presente de Deus”. A família conquistou a cisterna-calçadão do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) em 2013. Elessandra Araújo

Reunião da CNCD

Na V reunião extraordinária da Comissão Nacional de Combate a Desertificação (CNCD) realizada nos dias 8 e 9 de maio de 2014 no hotel Aruanã em Aracaju-SE . Os membros da CNCD discutiram sobre o Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação (SAP) e as diretrizes para a elaboração do Relatório Nacional de Implementação da Convenção de Combate a Desertificação. Eles também formaram as Câmaras Técnicas para discutir e executar ações de combate a desertificação. O Cdecma integrante da CNCD participa da Câmara de Comunicação e Formação. Na Câmara de Comunicação foi proposto que os membros da CNCD encaminhe um resumo da situação do Plano Estadual de Combate a Desertificação (PAE). Uma vez que os planos foram elaborados e encontram-se engavetados em alguns Estados, por exemplo, em Alagoas. Porém, o processo de desertificação aumenta. Elessandra Araújo

P1+2 fortalecendo a agricultura familiar

O Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) atende mais famílias no Semiárido alagoano. Para o ano de 2014 será implementado 909 tecnologias sociais para captação de água de chuva. Os reservatórios são cisterna-calçadão, cisterna de enxurrada, barreiro trincheira e barragem subterrânea. As entidades que integram a ASA Alagoas como o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma), Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes (Coppabacs) e , Centro de Apoio Comunitário de Tapera em União a Senador (Cactus) implementarão 903 tecnologias. O Cdecma através do P1+2 no processo de formação e mobilização implantará 303 tecnologias sociais nos municípios de Minador do Negrão, Major Izidoro e Cacimbinhas. Para início das atividades a equipe do Cdecma apresenta o Programa nos municípios, com o objetivo de formar a comissão municipal e identificar as comunidades de atuação. Isabela Rodrigues Feitosa -Comunicadora popular

Riqueza no Sertão

A noite de sábado 05 de abril foi marcada com forte chuva e trovões na cidade de Maravilha-AL. A chuva renova a esperança do agricultor e da agricultora, principalmente os que dispõem de reservatórios para captação de água de chuva. As famílias que são atendidas com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e o Programa Um Milhão de Cisterna (P1MC) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) recebem a água da chuva para consumo humano e produção. No Semiárido alagoano chove e a agricultura familiar consegue produzir. As tecnologias sociais como cisternas, barreiros trincheiras, barraginhas, barragens subterrâneas, bomba d´água (BAP) e tanque de pedra, construídas com recursos do MDS, Petrobras, Fundação Banco do Brasil e outros financiadores e executadas pela ASA, comprovam que para atender o homem e a mulher do campo não precisa de grandes obras, e sim tecnologias sociais que são viáveis e dêem resultados em curto e médio prazo. Elessandra Araújo