quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Agricultores trocam experiências no intercâmbio do P1+2

Agricultores e agricultoras que conquistaram o P1+2 nos municípios de Ouro Branco-AL e Santana do Ipanema-AL conheceram experiências de outros agricultores (as) que produzem alimentos agroecológico na região do Semiárido alagoano. Em dois dias de visitas eles trocaram informações e partilharam alimentos com o propósito de construir conhecimento para fortalecer a produção e a convivência no Semiárido. No intercâmbio intermunicipal as famílias conheceram os quintais produtivos, sistema de reaproveitamento de água, biodigestor, sistema agroflorestal e aprenderam técnicas para cuidar do solo com o uso de defensivos naturais, a compostagem, cobertura morta e rotação de culturas, entre outras informações relacionadas ao contexto onde vivem, apresentadas por técnicos do Cdecma e agricultores (as). “É gratificante visitar as comunidade e conhecer experiências para produzir alimento de qualidade. É um aprendizado para o meu dia-a-dia. Eu vi muitas plantações de hortaliças, criação de galinha caipira. Vou levar esse conhecimento para minha casa e minha comunidade. Eu conquistei minha cisterna através do programa P1+2, agora quero desenvolver minha horta para consumir alimentos saudáveis com minha família”, disse a agricultora Adelma Gomes Silva, da comunidade Ligeiro em Ouro Branco AL As famílias que conquistaram as cisternas calçadão, enxurrada e barreiro trincheira do P1+2, Programa de formação e mobilização para convivência no Semiárido, visitaram a experiência dos agricultores e agricultoras Maria Emilia da Conceição da comunidade Frade em Ouro Branco-AL, de Francisco de Assis (popular preguinho) e Alda Maria Pereira Xavier na comunidade São Luiz em Maravilha-AL e José Edésio (popular Dedé) na comunidade Bananeira em São José da Tapera-AL e Anderleia Alves Cavalcante Santos na comunidade Puxinanã em Santana do Ipanema-AL. O Intercâmbio de experiências do Programa Uma Terra e Duas Águas( P1+2), ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi realizado pelo Cdecma.
Eline Souza – Comunicadora popular UGT Cdecma