quinta-feira, 5 de abril de 2018

I Obelutte no Semiárido Alagoano

O auditório Graciliano Ramos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Campus Sertão, ficou repleto de estudantes, professores, técnicos, representantes de entidades que integram a Articulação Semiárido Alagoano (ASA) e outros visitantes, na abertura do I Seminário do Observatório de Estudos sobre as Lutas por Terra e Território (Obelutte), que iniciou na noite de terça-feira. O seminário que acontece no período de 3 a 5 de abril traz uma programação com temáticas voltada para o desenvolvimento do ser humano, baseado na construção do direito a vida, uma vida com acesso a terra, a água, a educação, a saúde, a semente crioula. Nesse espaço de construção do conhecimento, a abertura do evento foi marcada com a apresentação musical de Neudo Oliveira e da professora Virgínia Fontes da FIOCRUZ e Universidade Federal Fluminense (UFF), que dialogou com os participantes sobre a expansão dos transgênicos no Brasil: capital-imperialismo e a monopolização da produção social da vida. Também outros professores da UFAL, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), da Universidade de Pernambuco (UPE), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/PR), representantes de povos indígenas Kariri-Xocó-BA e Kalankó-AL , da comunidade quilombola Serra das Viúvas –AL, do Movimento dos Sem Terra (MST) e ASA/AL estarão contribuindo com os participantes sobre as temáticas que revelam a violência do capital contra o povo no campo e a luta por terra e território. Segundo o representante da ASA/Al pelo Cdecma, Albani Vieira “a sociedade alagoana ganha muito com a realização do Obelutte, que traz temáticas importantes sobre a vida da sociedade para resistir a opressão do capital. O capital que expulsa o trabalhador de suas terras, se apropria dos recursos naturais e domina o trabalho escravo. Desejamos que esse seminário aconteça nos próximos anos, por isso nós da ASA parabenizamos a equipe do Obelutte na pessoa do Professor Lucas Gama, do Campus Sertão, que tem contribuído com pesquisa para o crescimento social ” .
Elessandra Araújo

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