domingo, 11 de setembro de 2016
Ações da ASA promovem o desenvolvimento da família
No quintal de casa os reservatórios de água estão cheios, e o sonho da família de cercar uma área para produzir tomate, pimentão, alface, berinjela, feijão de corda, abóbora, couve, cenoura, rúcula, milho, batata-doce, macaxeira, cebola, cebolinha, alho poró, beterraba, mamão foi realizado com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). As ações do P1+2 foram implementadas em abril de 2016, na residência do casal de agricultores José Severino de Santana e Simone da Silva Santos Santana pais de dois filhos, no Sítio Travessão em Minador do Negrão-AL.
“Antes de conquistar a cisterna para água de beber e a cisterna enxurrada para água de produzir, a vida da gente era muito difícil, porque para conseguir água tinha que buscar com o carro de boi e nem sempre encontrava água boa, muitas vezes a água era salgada, mas a gente tinha que usar.
Também, produzir hortaliças não podia, porque não tinha água e nem condições de cercar um lugar para plantar. Com o Programa a vida da gente melhorou muito, os cursos, o intercâmbio incentivou a gente a produzir. Agora no quintal de casa tenho tudo, e consegui economizar cem por cento nas verduras. Minha família come com qualidade sem veneno”, disse a agricultora Simone Santana.
O agricultor ressaltou: “O carro de boi foi aposentado, porque não preciso ir buscar água nas barragens, quando secava em um lugar a gente ia buscar em outro e teve uma época que eu ia buscar água na cidade. Graças a Deus a gente não passa o que já passou, depois da cisterna não preciso comprar nem buscar água, a cisterna está cheia e a gente pode produzir, esse era o sonho da família”.
“Agora é só maravilha, porque teve época que eu não tinha nem um pouco de água para fazer o café. Sou muito feliz, tenho água para beber e plantar. Agora, divido uma parte do meu tempo para cuidar da casa e a outra para cuidar das hortaliças”, disse a agricultora.
No roçado
Ao redor de casa a família conseguiu manter a produção de alimento, mas na roça o resultado esperado foi menor. Segundo o agricultor José Severino esse ano quem conseguiu colher um pouco de feijão ganhou na loteria. “Plantei em uma roça 10 kg de feijão e em outra 12 kg e colhi um saco e meio de feijão. Se o ano fosse bom daria para colher cerca de 4 sacos”.
A família mostra que com esforço é possível plantar na roça e no quintal de casa, mas é necessário politicas públicas de convivência com o Semiárido.
Eline Souza –CDECMA
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