terça-feira, 27 de setembro de 2016

Alimento de qualidade na mesa da família

Alimentos de qualidade são produzidos ao redor de casa, mas isso só é possível porque a família conquistou a cisterna enxurrada do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Além de conquistar a cisterna, a agricultora Marileide de Oliveira Lima, 55, que vive no Sitia Jiquiri em Minador do Negrão-AL, participou de cursos de formação e intercâmbio. O resultado desse processo é a produção de mais alimento na mesa da família e diminuição do sofrimento para conseguir água na região. “Somos felizes, porque temos água para beber e produzir alimento. Aqui, eu e meu esposo plantamos cebolinha, cenoura, pimentão, couve, coentro, abobora, alface, alho poró, tomate, rúcula, ervas medicinais, limão. Antes da cisterna não tinha como produzir. Eu via esse pedaço de terra e era abandonado. Agora é diferente, tem dia que me distraio tanto no quinta e esqueço a casa. Quando quero comer macaxeira, feijão de corda é só ir buscar. Pra mim isso é tudo”, disse a agricultora. A estiagem continua, mas a família tem água nos reservatórios e protege o que produz do forte calor do sol. Por isso, com estratégia, esforço e alegria cultivam alimentos que antes precisavam comprar. Viver no Semiárido é possível e plantando se colhe, mas é necessário politicas públicas de convivência para o fortalecimento da agricultura familiar.
Eline Souza – CDECMA

domingo, 11 de setembro de 2016

Ações da ASA promovem o desenvolvimento da família

No quintal de casa os reservatórios de água estão cheios, e o sonho da família de cercar uma área para produzir tomate, pimentão, alface, berinjela, feijão de corda, abóbora, couve, cenoura, rúcula, milho, batata-doce, macaxeira, cebola, cebolinha, alho poró, beterraba, mamão foi realizado com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). As ações do P1+2 foram implementadas em abril de 2016, na residência do casal de agricultores José Severino de Santana e Simone da Silva Santos Santana pais de dois filhos, no Sítio Travessão em Minador do Negrão-AL. “Antes de conquistar a cisterna para água de beber e a cisterna enxurrada para água de produzir, a vida da gente era muito difícil, porque para conseguir água tinha que buscar com o carro de boi e nem sempre encontrava água boa, muitas vezes a água era salgada, mas a gente tinha que usar. Também, produzir hortaliças não podia, porque não tinha água e nem condições de cercar um lugar para plantar. Com o Programa a vida da gente melhorou muito, os cursos, o intercâmbio incentivou a gente a produzir. Agora no quintal de casa tenho tudo, e consegui economizar cem por cento nas verduras. Minha família come com qualidade sem veneno”, disse a agricultora Simone Santana. O agricultor ressaltou: “O carro de boi foi aposentado, porque não preciso ir buscar água nas barragens, quando secava em um lugar a gente ia buscar em outro e teve uma época que eu ia buscar água na cidade. Graças a Deus a gente não passa o que já passou, depois da cisterna não preciso comprar nem buscar água, a cisterna está cheia e a gente pode produzir, esse era o sonho da família”. “Agora é só maravilha, porque teve época que eu não tinha nem um pouco de água para fazer o café. Sou muito feliz, tenho água para beber e plantar. Agora, divido uma parte do meu tempo para cuidar da casa e a outra para cuidar das hortaliças”, disse a agricultora. No roçado Ao redor de casa a família conseguiu manter a produção de alimento, mas na roça o resultado esperado foi menor. Segundo o agricultor José Severino esse ano quem conseguiu colher um pouco de feijão ganhou na loteria. “Plantei em uma roça 10 kg de feijão e em outra 12 kg e colhi um saco e meio de feijão. Se o ano fosse bom daria para colher cerca de 4 sacos”. A família mostra que com esforço é possível plantar na roça e no quintal de casa, mas é necessário politicas públicas de convivência com o Semiárido.
Eline Souza –CDECMA

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

ASA e Embrapa realizam o II módulo da oficina de comunicação

O desejo de ampliar a compreensão dos atores locais sobre o papel da comunicação para a convivência com o Semiárido une convidados, comunicadores populares, agricultores, agricultoras, técnicos, educador popular, radialistas, jornalistas da Asacom na oficina de comunicação comunitária realizada pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e Embrapa. O evento ocorreu na Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA) em Igaci/AL, no período de 30, 31 de agosto e 1º de setembro de 2016, com cerca de 40 participantes do Semiárido alagoano e sergipano. Os participantes uniram teoria e prática com debate, roda de conversa, apresentação de trabalhos, visita de campo e oficinas de literatura de cordel, rádio poste, boletim informativo, contação de histórias e dinamização de leitura. A mobilizadora social, Erica , da AAGRA avaliou: “antes tínhamos uma cultura de comunicação visual para sistematizar, mas nada muito profundo. A partir dessa formação, ouve a necessidade de mudar e buscar a comunicação visual, escrita, vídeos, para mostrar a importância e experiência dos agricultores em produção e convivência no Semiárido. Nesse segundo módulo estamos nos aperfeiçoando ainda mais, para levar para outras pessoas como nós somos instrumento de transformação aqui no município”. Amanda Camila da rádio Tapera FM de São José da Tapera-AL, avaliou: “a oficina de comunicação trouxe mais experiência e confiança para transmitir informações para os ouvintes da rádio”. O II módulo da oficina é resultado das ações desenvolvidas pela Embrapa dentro do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). O primeiro módulo aconteceu no período de 13 a 15 de julho de 2015. Assim, o objetivo do grupo é realizar o III módulo e continuar fortalecendo o processo de comunicação em outras etapas de formação para Convivência no Semiárido.
Texto:Eline Souza
Foto:Sandreana Melo

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

CONVITE

Plantando diversidade, colhendo sustentabilidade no Semiárido!
SEMINÁRIO SOBRE MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (MROSC)
O Marco Regulatório – Necessidade de uma nova visão na gestão das Organizações.
A Articulação no Semiárido Alagoas, ASA Alagoas, compreendendo a importância para as organizações da sociedade civil refletir e dialogar sobre o “Novo Marco Regulatório” que estabelece as regras da Lei 13.019/2014, sendo um conjunto de princípios para as parcerias realizadas entre o Poder Público e as Organizações Não Governamentais. Neste seguimento, estamos realizando um Seminário sobre o tema em questão nos dias 14 e 15 de setembro de 2016, no Auditório da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Campus Santana do Ipanema. O seminário se destina as Organizações Não Governamentais, Gestores Públicos, estudantes da área de Direito, e de Administração/gestão Pública, áreas afins e demais interessados. O investimento é no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) (Que cobrirá custos de almoço, água no evento e custo do facilitador), por participante, o evento terá um público de no máximo 40 participantes, prazo final das inscrições 06.09.2016 próxima terça feira. Que poderá realizar o depósito na Agencia 1285-8, conta corrente 6.884-5 do Banco do Brasil e enviar cópia do comprovante de depósito junto à ficha de inscrição para o e-mail coordenacaoasaalagoas@gmail.com. Mais informações podem ser por este e- mail ou pelos telefones (82) 9/8162 6696 (Vivo) 9/9942 5333 (TIM) falar com Albani ou ainda (82) 9/9988 7461 falar com Simone. Ao final do evento será emitido certificado de 12 horas. Obs: Como se ver na programação, para melhor aproveitamento do evento haverá além das discussões teóricas, momentos de atividades práticas. Coordenação da ASA Alagoas
Eline Souza /Cdecma