quinta-feira, 4 de abril de 2013

As abelhas não resistem a estiagem prolongada

Os apiários da Associação de Apicultores e Apicultoras de Maravilha-AL (Apimar) estão diminuindo devido à estiagem prolongada.  A migração e a morte das abelhas comprometem a geração de renda, a recuperação de ambientes degradado e a inclusão social dos agricultores e agricultoras familiares.  Na comunidade Lagoa do Touro no sítio Craíbas em Maravilha, foram implantadas 22 colmeias, mas atualmente existem 10, porém com um número menor de abelhas. O apicultor Amilton Bezerra disse “para manter as abelhas eu coloco água de dois em dois dias, se a seca continuar os enxames diminuirá e vai ser mais difícil formar enxame, e para formar vai ser a preço de ouro”.
Segundo o apicultor João Marcos em 2011 a Apimar obteve de oito apiários 1600 kg de mel e em 2012 cerca de 200 kg. “As abelhas que estão nas colmeias são porque choveu um pouco em janeiro e ajudou na florada do umbuzeiro, juazeiro, jurema e algaroba, se não fosse isso, elas já tinham ido embora ou estavam mortas”.
A atividade de apicultura gera renda que contribui para o sustento da família associada à agricultura familiar. Além, de se tornar um segmento importante para economia do semiárido.

Ausência da atividade compromete a renda da agricultura familiar

A Apimar está localizada no Sítio Olho D´Água do Negro de Baixo em Maravilha - AL,  formada por dezessete apicultores que vivem da agricultura familiar. Em 2012 adquiriu do Fundo Nacional de Solidariedade com apoio do Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (CDECMA), 60 colmeias, cinco jalecos, cinco fumigadores e 10 kg de cera, porém os equipamentos obtidos ainda foram utilizados devido à estiagem.   

Elessandra Araújo

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