Os apiários da Associação de Apicultores e Apicultoras de
Maravilha-AL (Apimar) estão diminuindo devido à estiagem prolongada. A migração e a morte das abelhas comprometem a
geração de renda, a recuperação de
ambientes degradado e a inclusão social dos agricultores e agricultoras
familiares. Na comunidade Lagoa do Touro
no sítio Craíbas em Maravilha, foram implantadas 22 colmeias, mas atualmente existem
10, porém com um número menor de abelhas. O apicultor Amilton Bezerra disse “para
manter as abelhas eu coloco água de dois em dois dias, se a seca continuar os
enxames diminuirá e vai ser mais difícil formar enxame, e para formar vai ser a
preço de ouro”.
Segundo o apicultor João Marcos em 2011 a Apimar obteve de
oito apiários 1600 kg de mel e em 2012 cerca de 200 kg. “As abelhas que estão
nas colmeias são porque choveu um pouco em janeiro e ajudou na florada do
umbuzeiro, juazeiro, jurema e algaroba, se não fosse isso, elas já tinham ido
embora ou estavam mortas”.
A atividade de apicultura gera renda que contribui
para o sustento da família associada à agricultura familiar. Além, de se tornar
um segmento importante para economia do semiárido.
Ausência
da atividade compromete a renda da agricultura familiar
A Apimar está
localizada no Sítio Olho D´Água do Negro de Baixo em Maravilha - AL, formada
por dezessete apicultores que vivem da agricultura familiar. Em 2012 adquiriu do Fundo Nacional de Solidariedade com apoio do Centro de
Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (CDECMA), 60 colmeias, cinco jalecos, cinco
fumigadores e 10 kg de cera, porém os equipamentos obtidos ainda foram
utilizados devido à estiagem.
Elessandra Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário