O verde predomina com a água da barragem subterrânea |
Na comunidade Bananeira
em São José da Tapera o agricultor Edésio Alves, popular Dedé mostra que mesmo
no período de estiagem prolongada as frutíferas, leguminosas e espécies da
caatinga entre outras, se desenvolvem devido à água da barragem subterrânea. Na propriedade o agricultor planta coentro,
cebola, alface, milho, feijão de corda, macaxeira, batata-doce, capim,
cana-de-açúcar, além de mamão, laranja, ciriguela, acerola, caju, mangueira,
abacaxi, pitanga, jambo, carambola, amora, figo, jenipapo, coqueiro, umbu e
ervas medicinais.
A tecnologia social foi
implementada através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação
do Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), que serviu de incentivo para o agricultor
construir mais uma barragem.
Da primeira barragem construída
através do P1+2 ele obtém nesse período de estiagem cerca de 30 mil litros de
água, e da segunda barragem 12 mil litros diariamente. Segundo ele “já faz dois anos de estiagem e essa barragem não
recebe água, mas graças a Deus é dela que eu tiro o meu sustento e o da minha
família. Se não fosse essa barragem eu não sei o que seria de mim”, concluiu.
A tecnologia de baixo
custo e fácil implementação mostra que no sertão de Alagoas o agricultor pode
viver e produzir, pois existe água na região.
Elessandra Araújo
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