sábado, 14 de novembro de 2020

A série 5 - Guerreiros e guerreiras do campo: Da dificuldade para ter acesso a água ao sonho de poder produzir.

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Antes era muito sofrimento. A gente não tinha água em casa e tinha que ir buscar nos barreiros. Era a maior dificuldade para conseguir água de beber e outros gastos. E aí, a gente não conseguia fazer a horta. Depois do P1+2 a vida da gente mudou muito, porque teve a formação, a cisterna e a infraestrutura do caráter produtivo", disse a agricultora Carmosina Valério Rocha Santos, da comunidade Serrote dos Bois em Santana do Ipanema/Al.
Ao redor de casa a família cultiva couve, tomate, coentro, cebolinha, pimentão, cenoura, fava, pimenta, pepino, feijão de corda, macaxeira, batata-doce, erva cidreira, mastruz, hortelã, arruda, ciguleira, acerola, melancia, maracujá, mamoeiro, abacateiro, cajueiro, romã, bananeira, laranjeira, cana-de-açúcar, Também, mantém a criação de aves e suínos.
"Graças a Deus nunca mais comprei verduras. O dinheiro de comprar as verduras já compro outro alimento", disse a agricultora.
Antes da pandemia a agricultora participava da feira da agricultura familiar em Santana do Ipanema. Com a pandemia continuou produzindo para o consumo e vendendo na comunidade. Atualmente, mantém a produção para o consumo da família.
Através do Programa, Carmosina conquistou no período de 2018 a 2019 a cisterna enxurrada, infraestrutura do caráter produtivo fomento para iniciar a produção, principalmente no período mais seco e participou do processo de formação.
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

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