terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A série 11º - Guerreiros e guerreiras do campo: Diversidade produtiva, qualidade e mais sabor na mesa da família

Após 45 anos morando no agroecossistema, o agricultor ver mudança na vida da família a partir da conquista do P1+2. “Somente depois do P1+2 que a gente conseguiu aumentar e manter a produção de hortaliças, frutíferas, criação de aves, ovelhas. Até o caldo-de-cana a gente tem, antes não era possível plantar a cana-de-açúcar e fazer outros plantios, porque não tinha a cisterna. Antes eu ia buscar água para os animais todos os dias a 6km de distância. Para o consumo da casa a gente tinha que comprar. A cisterna foi nossa salvação”, disse o agricultor Cicero Ferreira Lima,67 da comunidade Camará em Santana do Ipanema/AL .
A filha do agricultor destacou: “Desde que começou a pandemia do Covid, poucas vezes fui ao centro fazer compras, porque a gente consegue produzir e tem quase tudo que precisa para o consumo. O milho para fazer o cuscuz, o feijão, a farinha, leite, ovos, beterraba, tomate, pimentão, cebolinha, alface, pimenta, repolho, cenoura, beterraba, coentro, fava, romã, none. Tenho acerola, bananeira, cajueiro, goiabeira, mamoeiro, cana-de-açúcar, laranjeira, limoeiro, mangueira, umbuzeiro, pinheira, pitanga, graviola. Antes não tinha água para regar sempre, da horta só conseguia plantar o coentro e a alface, agora tenho muita água. O que a gente produz dividi também para família”, disse Marlene Ferreira Lima.
Também, da área do roçado eles têm abóbora, fava branca, melão coalhada e cultivam a palma para os animais. Mantém a criação de galinhas, de ovelhas, o criatório de peixe no tanque de pedra.
Além do estoque de água e do alimento, que fortalece a convivência no Semiárido, o agricultor faz silagem para os animais.
Desde 2018 que a família conquistou o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Através do Programa foi implementada a cisterna enxurrada com capacidade de 52 mil litros de água, o caráter produtivo, e participou do processo de formação para produção com qualidade e Convivência no Semiárido. Atualmente, participa da terceira etapa do Programa, para fortalecer a produção e a comercialização do excedente (sobra da produção).
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

A série 10 - Guerreiros e guerreiras do campo: Agricultora tem mais segurança alimentar e nutricional com o P1+2

“Só consegui aumentar o plantio e manter no verão depois do P1+2. De tudo planto um pouco para o consumo e vendo na comunidade. Antes da cisterna eu e o meu esposo ia buscar água nas barragens, quando a água acabava, a gente escavava no riacho, que minava para pegar a água. A gente ia buscar água no carro de boi, demorava uma hora e meia para ir. Agora nossa vida mudou, agradeço a Deus e ao Programa”, disse a agricultora Lucineia da Conceição Ferreira Silva Rodrigues da comunidade Caracol em Santana do Ipanema-Al.
Ao redor de casa cultiva alface, cenoura, beterraba, tomate, couve, coentro, cebolinha, pimenta, pimentão, macaxeira, inhame, feijões de corda e andu, fava, palma. Mantém o cultivo de bananeira, mangueira, coqueiro ouricuri, jaqueira, pinheira, acerola, mamoeiro, maracujá, goiabeira, abacaxi, limoeiro diversidade de ervas medicinais e a criação de aves e ovinos.
Desde 2018 que a família conquistou o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Através do Programa foi implementada a cisterna calçadão com capacidade de 52 mil litros de água, o caráter produtivo fomento, e participou do processo de formação para produção com qualidade e Convivência no Semiárido. Atualmente, participa da terceira etapa do Programa, para fortalecer a produção e a comercialização do excedente (sobra da produção).
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma

terça-feira, 24 de novembro de 2020

A série 8- Guerreiros e guerreiras do campo: Mais alimentos saudáveis na mesa da família

“Eu me sinto muito bem plantando, em estar no meio do verde, e só consegui fazer o plantio depois da cisterna. Antes não tinha água, e não tinha informação para planejar o plantio da horta. Já plantei cebolinha, cenoura, beterraba foi muitas verduras para o consumo da família e vendi na comunidade. Quero continuar plantando, porque tenho alimentos saudáveis e me sinto feliz”, disse a agricultora, Rosenilda Silva Lima da comunidade Camoxinga em Santana do Ipanema-Al.
Ao redor da cisterna a família diversifica a produção e cultiva a macaxeira, batata-doce, couve, coentro, alface, cebolinha, salsa, cenoura, erva-cidreira, terramicina, capim-santo, hortelã, alecrim, aranto, ciguleira. Também mantém a criação de galinhas e frutíferas, a exemplo, o umbuzeiro, a goiabeira, coqueiro, acerola, jaqueira, laranjeira, limoeiro, maracujá, mamoeiro.
Em 2018, a agricultora participou do processo de formação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), conquistou a cisterna enxurrada e o caráter produtivo, para fortalecer o desenvolvimento do agroecossistema. Atualmente, participa da terceira etapa do Programa, para fortalecer a produção e a comercialização do excedente (sobra da produção).
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma

sábado, 21 de novembro de 2020

A série 7 - Guerreiros e guerreiras do campo: P1+2 promove mais segurança alimentar e nutricional

“A gente não plantava verduras para comer, porque não tinha água e nem tinha como cercar a área de plantio. Antes a gente ia buscar água salgada nos poços da comunidade, mesmo assim trazia para os gastos da casa e para os animais, mas não dava para regar as plantas. Agora tenho água para as hortaliças, frutífera e para os animais”, disse a agricultora Maria dos Prazeres dos Santos.
O esposo da agricultora, Genildo Cabral Santos, ressaltou: “Era muito difícil conseguir água. Com o Programa a vida da gente mudou. É possível plantar as verduras para o consumo, e às vezes vendo na comunidade, e ainda tenho a criação de galinhas”.
Próximo à cisterna enxurrada, o casal cultiva alface, abóbora, couve, coentro, cebolinha, pimenta, pimentão, quiabo, tomate, mamoeiro, limoeiro e a diversidade de ervas medicinais.
O casal, junto com os filhos vive na comunidade Camoxinga em Santana do Ipanema/AL. No período de 2018 a 2019, a família conquistou o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), e em 2020, participa da terceira etapa do Programa, para fortalecer a comercialização do excedente da produção.
Através do Programa foi implementado na propriedade da família a cisterna enxurrada. Também, conquistou o caráter produtivo fomento, que possibilitou a compra de infraestrutura para fortalecer o desenvolvimento do agroecossistema.
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A série 6 - Guerreiros e guerreiras do campo: O amor e a coragem traz mais sabor para a mesa da família

Ouro Branco é um município do estado de Alagoas, que apresenta um alto índice de processo de desertificação. Com a alta temperatura, solos degradados e pedregosos, torna-se difícil manter as plantações no período seco. Mas, a agricultora Maria Emilia da Conceição, 70 anos, conquistou as ações do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), com estratégias e muito trabalho mantém a diversidade produtiva com qualidade no quintal de casa. “Eu gosto muito de plantar minhas verduras. Mas, antes do Programa eu não conseguia manter a horta no período seco, porque não tinha água, agora tenho água na cisterna”, disse a agricultora.
A agricultora cultiva berinjela, coentro, couve, cebolinha, alface, pimenta, chuchu, pimenta de cheiro, tomate cereja, cebola de cabeça, quiabo, alho, beterraba, pepino, abóbora, ervas medicinais, cana-de-açúcar, romã, mamoeiro, goiabeira, maracujá, amora, acerola, abacate, melancia, carambola, graviola, pinheira, umbuzeiro, cajueiro e mantém outra diversidade de plantas nativas.
Para manter o plantio ela faz canteiros elevados, usa cobertura morta, defensivos naturais e esterco para adubar o solo. A família também mantém a criação de codornas, galinhas de capoeira e caipira, ovelhas. “Para cuidar dos animais e da horta acordo bem cedinho. Gosto muito do que faço”, ressaltou Maria Emilia.
Ela conquistou a cisterna calçadão e o caráter produtivo em 2018. Além do apoio para produção, Maria Emilia e a filha Daniele da Silva participaram do processo de formação do P1+2, que contribuem para convivência no Semiárido. O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma

sábado, 14 de novembro de 2020

A série 5 - Guerreiros e guerreiras do campo: Da dificuldade para ter acesso a água ao sonho de poder produzir.

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Antes era muito sofrimento. A gente não tinha água em casa e tinha que ir buscar nos barreiros. Era a maior dificuldade para conseguir água de beber e outros gastos. E aí, a gente não conseguia fazer a horta. Depois do P1+2 a vida da gente mudou muito, porque teve a formação, a cisterna e a infraestrutura do caráter produtivo", disse a agricultora Carmosina Valério Rocha Santos, da comunidade Serrote dos Bois em Santana do Ipanema/Al.
Ao redor de casa a família cultiva couve, tomate, coentro, cebolinha, pimentão, cenoura, fava, pimenta, pepino, feijão de corda, macaxeira, batata-doce, erva cidreira, mastruz, hortelã, arruda, ciguleira, acerola, melancia, maracujá, mamoeiro, abacateiro, cajueiro, romã, bananeira, laranjeira, cana-de-açúcar, Também, mantém a criação de aves e suínos.
"Graças a Deus nunca mais comprei verduras. O dinheiro de comprar as verduras já compro outro alimento", disse a agricultora.
Antes da pandemia a agricultora participava da feira da agricultura familiar em Santana do Ipanema. Com a pandemia continuou produzindo para o consumo e vendendo na comunidade. Atualmente, mantém a produção para o consumo da família.
Através do Programa, Carmosina conquistou no período de 2018 a 2019 a cisterna enxurrada, infraestrutura do caráter produtivo fomento para iniciar a produção, principalmente no período mais seco e participou do processo de formação.
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A série 4 Guerreiros e guerreiras do campo: Diversidade produtiva no quintal

“A vida da minha família mudou com o P1+2, antes a gente não podia fazer a horta, porque não tinha a água e não tinha as informações que aprendemos nas reuniões. Agora, tudo que a gente consegue produzir não compra na feira. São alimentos saudáveis que a gente consome e vende”, disse a agricultora Marluce Silva dos Santos.
Mesmo na pandemia, o cultivo dos alimentos ao redor de casa continuou. A garantia de poder produzir para o consumo da família e comercializar o excedente (sobra da produção) foi possível com a conquista do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). A família de Marluce vive na comunidade Puxinanã em Santana do Ipanema/AL.
Ao redor de casa o casal de agricultores mantém o cultivo de alho, cebolinha, alface, coentro, couve, tomate, pimentão, macaxeira, ervas medicinais, maracujá, mamão, bananeira, coqueiro, acerola, laranja, goiabeira, ciriguela, cajueiro, mangueira. E a criação de galinhas e ovelhas. A produção é para o consumo e o excedente vende na comunidade e faz entregas para dois agricultores que vendem na feira.
Através do Programa a família conquistou a cisterna, infraestrutura e o processo de formação, realizado com as capacitações e intercâmbios, em 218. O P1+2 é um ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

A série 3 Guerreiros e guerreiras do campo: P1+2 promove segurança alimentar e nutricional

"Antes do Programa a gente não podia plantar, porque não tinha aonde armazenar a água da chuva. Agora além de plantar para o consumo, a gente vende na comunidade e feira da agricultura familiar. Com o P1+2 a gente conquistou a formação e meio de produzir", disse a agricultora Janaise dos Santos Ramos.
Ao redor de casa a família da agricultora cultiva as ervas medicinais, abóbora, alface, coentro, couve, cebolinha, beterraba, pimentinha, pimenta de cheiro, pimenta dedo-de- moça, pimentão, repolho, cana-de-açúcar, melão, maracujá, melancia, umbuzeiro, seriguela e mantém a criação de aves.
A família estoca a água, armazena silagem e estoca sementes de feijão para o consumo. Também, a agricultora faz parte do grupo de Mulheres da comunidade Serrote dos Bois em Santana do Ipanema/Al. Além da produção da horta, junto com o Grupo de Mulheres vende ervas medicinais e fitoterápicos.
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

A série 2 Guerreiros e guerreiras do campo: P1+2 promove a diversidade produtiva ao redor de casa

Depois da conquista da cisterna enxurrada e do caráter produtivo fomento, do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), a família do casal de agricultores Cícero Pedro Cabral e Quitéria Santos de Souza, consegue cultivar hortaliças e manter a criação de ovelhas. "O que a gente planta é para o consumo e vende na comunidade. Os meninos vão com o carrinho de carneiro e vendem as verduras na comunidade. Esse Programa mudou a vida da gente para melhor", disse a agricultora. Na área de produção eles cultivam couve, tomate, cebolinha, pimenta, pimentinha, pimentão, alface, cenoura, cebola, quiabo, macaxeira, acerola, graviola, bananeira, mamoeiro, cana-de-açúcar. "Se não fosse o P1+2 a gente não podia produzir, porque não tinha água, nem as ovelhas. Também, aprendemos com as formações", disse o agricultor, que vive com a família na comunidade Camoxinga em Santana do Ipanema/Al. O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

A série 1 guerreiros e guerreiras do campo: Agricultores superam os desafios e cultivam alimentos de qualidade.

Com pouca terra para produzir, mas com muita força de vontade e disposição, o agricultor Cícero Bezerra de Lima e a esposa Maria Célia Alves Magalhães, que conquistaram em 2018 a cisterna enxurrada e o caráter produtivo fomento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), conseguem cultivar ao redor de casa ervas medicinais, diversas variedades de pimenta, amendoim, macaxeira, alface, coentro, cebolinha, couve, pimentão, chuchu, tomate e outras hortaliças.
Também, mantém o plantio de abacate, amora, acerola, maracujá, cana-de-açúcar e ainda o caldo de cana, a criação de aves e ovelhas.
O casal vive na comunidade Camoxinga em Santana do Ipanema/Al. "Depois do Programa vejo fartura em minha casa. Tem água e a produção saudável, e só não planto mais, porque minha área é pequena, se não eu plantava mais. Tenho a cisterna e Deus manda a chuva", disse o agricultor.
O P1+2 é um ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

O Programa que transforma vidas

Na área do roçado a família conquistou o barreiro trincheira e a infraestrutura do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil). E no espaço de produção, a agricultora Maria IIza do Sítio Riachão em Santana do Ipanema –AL, consegue cultivar alimentos naturais para o consumo da família. Segundo Ilza o Programa mudou para melhor a vida da família.

terça-feira, 28 de abril de 2020

A transformação

28 de abril dia Nacional da Caatinga Viva a caatinga! Quanto encanto! Encantada estou.
Com a diversidade do verde
A água que corre na terra,
As sementes que germinam,
os pássaros que festejam,
e a alegria do agricultor.
É a diversidade no sertão,
De plantas medicinais,
A biodiversidade encanta
Devido às chuvas que caem.
Enche cisterna e mananciais.
Quanto encanto!
Encantada estou!
Com a vida no Semiárido,
E a chuva de nosso Senhor!
Um tapete verde virou o sertão,
As árvores são revestidas.
E os cactos se fortalecem:
O mandacaru e xique-xique
A cabeça de frade e o quipá,
A macambira e o rabo de raposa,
Não fica atrás o caroá.
Os pássaros comemoram,
E cantam com tanta maestria,
o tiziu, o joão de barro,
O casaco de couro e a rolinha,
Tão pequenos mas encantam,
o coleirinho e o azulão,
o bem-te-vi e a caldo de feijão.
Diversidade é o que não falta!
Falta palavra para ilustrar,
Os bens que tem nessa terra
E que se plantando tudo dá.
No sertão pulsa a vida
Lugar bom para morar.
VIVA A CAATINGA! VIVA O SEMIÁRIDO!
Composição de Elessandra Araújo

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Encontro de Avaliação do P1+2

As agricultoras e os agricultores que conquistaram a cisterna e o fomento, para fortalecer a produção no quintal, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) mostraram no Encontro Territorial que com a conquista do Programa conseguiram, cultivar hortaliças para consumo da família e vender o excedente. Também, aumentaram a criação com a implementação de aviário, pocilga e o aprisco.
Participaram do Encontro 50 agricultores (as) e representantes da comissão municipal dos municípios de Santana do Ipanema-AL e Ouro Branco-AL.
Além da mudança que fortaleceu o agroecossistema, eles disseram que as formações contribuíram para superar a timidez, pois para alguns, a dificuldade para se comunicar era maior e atualmente conseguem vender em feiras e na comunidade os produtos que cultivam.
No Encontro os participantes trocaram informações sobre o avanço e as consequências do agrotóxico, a produção agroecológica, a causa da pobreza e da fome, previdência social, a importância de políticas para fortalecer a economia local e a convivência no Semiárido.
Nessa troca de experiência para informação e avaliação do P1+2 a agricultora Quitéria Santos da comunidade Camoxinga em Santana do Ipanema-AL destacou: “Antes da cisterna quebrei muito balde e pote que carregava na cabeça, quando ia buscar água distante de casa; Era um sofrimento. Depois que consegui a cisterna cultivo quiabo, cebola, coentro, couve, pimentão. E ainda crio os pequenos animais. O tempo que eu ia buscar água é o tempo que estou cuidando da minha horta. A vida da minha família mudou muito depois do Programa”.
A agricultora Evaneide Melo dos santos da Barra do Tigre em Santana do Ipanema-AL ressaltou: “No lugar onde moro é uma serra e a gente sofria para conseguir água. Até para comprar era difícil encontrar quem queria subir a serra para leva à água. Depois da cisterna não quero mais sair do lugar onde vivo. Porque tenho água, crio meus animais e planto as hortaliças. O que planto já não compro, e consumo alimentos saudáveis”.
Nesse diálogo, a agricultora Maria Zélia da comunidade Serrote dos Bois em Santana do Ipanema-AL disse: “Depois da cisterna enxurrada comecei a cultivar as hortaliças para o consumo e ainda vendo na comunidade. Conquistei a pocilga e comecei a criar os porcos. Minha vida mudou muito”.
Para agricultora Gilene Cassiano Santos da comunidade Serrote dos Bois, em Santana do Ipanema-AL, com a cisterna foi possível plantar e estocar a água. “Antes eu via o repolho na feira e não podia comprar. Agora ao redor da cisterna cultivo couve, repolho, coentro, cebolinha, pimentão. Eu posso comer verduras que antes eu não podia comprar”.
Gilene Cassiano continuou “a cisterna de primeira água e segunda água transformou minha vida. Lembro que quando meus filhos eram crianças eles choravam com fome e sede e eu só tinha um baldinho com água. Então decidi dá a água para eles beber e ficamos com fome. Porque a água que tinha não dava para beber e cozinhar. O sofrimento para conseguir água só passou depois das cisternas”.
As ações do P1+2 foram realizadas em Ouro Branco e Santana do Ipanema para 201 família em 2018. Mas em 2019 apenas as 70 famílias de fomento continuaram com a assistência do Programa. Através do P1+2 foram construídas 191 cisternas, 10 barreiros trincheiras, intercâmbios, Encontros de avaliação e capacitações.
O Encontro de Avaliação do P1+2, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) foi realizado na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) nos dias 19 e 20 de fevereiro.
Ascom Cdecma

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Sociedade realiza conferência de SAN no Semiárido alagoano

Agricultores (as), representantes da sociedade civil, da Articulação Semiárido Alagoano (ASA) e Consea, professores (as), técnicos, estudantes e outros convidados participarão da Conferencia Popular de Segurança Alimentar e Nutricional dos territórios do Médio Sertão e da Bacia Leiteira, que ocorrerá nessa quarta-feira (19), na Uneal em Santana do Ipanema. Na Conferência, os participantes encaminharão as propostas para superação da fome, desigualdade social e produção de alimentos saudáveis.
Ascom Cdecma

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

União dos territórios para realização da SAN no Semiárido Alagoano

Os participantes da comissão organizadora da Conferência Popular de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) se reúnem para planejar e discutir estratégias de apoio à realização da Conferência, que ocorrerá no dia 19 de fevereiro de 2020, no auditório da Uneal em Santana do Ipanema-AL. Segundo a comissão, a SAN tem o objetivo de ampliar e fortalecer a caminhada de luta nos territórios do médio Sertão e Bacia Leiteira pelo direito a segurança alimentar, nutricional e hídrica.
Na Conferência serão discutidas as temáticas sobre a liberação e o crescimento do uso do agrotóxico e da transgenia, e os impactos socioambientais em Alagoas; Economia local; causas e consequências da pobreza e extrema pobreza no Semiárido alagoano: Insegurança alimentar e o direito humano a alimentação saudável; ASA e os programas de acesso a água: produção de alimentos saudáveis e as políticas PAA, PNAE e Sementes Crioulas no Estado.
As temáticas serão apresentadas por professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Instituto Federal de Alagoas – Campus Santana do Ipanema, da Articulação Semiárido Alagoano (ASA Alagoas), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Da conferência serão indicadas as propostas para superação da fome e insegurança alimentar no campo e na cidade, e quatro delegados por município para participar da Conferência Estadual. Na SAN Estadual serão indicados os delegados que participarão da SAN nacional.
Além, dos territórios do médio Sertão e Bacia Leiteira, o território do Alto Sertão e Maceió já realizaram suas conferências de SAN. Próxima conferência está prevista para acontecer no território do Agreste.
Ascom Cdecma

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Famílias de agricultores participam do intercâmbio do P1+2 no Semiárido alagoano

Na comunidade Camuxinga em Santana do Ipanema, a famílias dos agricultores Cícero Bezerra de Lima, Rosenilda Silva Lima e Maria dos Prazeres dos Santos Silva, que conquistaram a cisterna do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e o caráter produtivo fomento, conseguem cultivar a horta, mesmo no período de estiagem, e mantém a criação de aves e cabra.
Para conhecer a experiência exitosa dessas famílias, outros agricultores e agricultoras que também conquistaram as ações do P1+2 em Inhapi-Al, estiveram presentes em Camuxinga para trocar experiência, no dia 29 de fevereiro.
“Antes de conquistar a cisterna eu ia buscar água com galão pendurado nas costas, preso a um pau. Era muito sofrido. E no período de seca a gente tinha até vontade de ir embora do campo. E aí quando a gente conseguiu a cisterna de primeira água a coisa melhorou. Depois que veio a cisterna de enxurrada acabou o sofrimento. Antes dessa cisterna eu não tinha nada plantado. Agora planto para o consumo e ainda vendo na comunidade. Essa cisterna é uma benção de Deus”, disse o agricultor Cícero Bezerra.
A agricultora Maria dos Prazeres destacou: “ Antes a gente não tinha água para plantar e as vezes nem o dinheiro para comprar as verduras. Agora tenho as verduras no quintal. Enquanto tiver água na cisterna vou continuar plantando”.
Já a agricultora Rosenilda avaliou: “Antes da cisterna a gente comprava verduras toda semana. Agora a gente não precisa mais comprar e ainda vende o que cultiva”.
O intercâmbio é uma ação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é executado pelo Cdecma nos municípios de Ouro Branco-AL e Santana do Ipanema-AL, e a entidade Caritas Diocesana de Palmeira dos índios nos municípios de Inhapi-AL e Mata Grande-AL.
Através do Programa o Cdecma implementou 201 tecnologias sociais, sendo cisterna calçadão, cisterna enxurrada e barreiro trincheira em Ouro Branco e Santana do Ipanema. Do total das tecnologias 70 foram implementadas para as famílias que viviam em situação de extrema pobreza.
Ascom Cdecma