sexta-feira, 24 de maio de 2019
P1+2 promove ações para o combate a desigualdade de gênero e a pobreza
Na oficina de avaliação e planejamento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) os participantes dialogaram sobre a desigualdade de gênero e os impactos da pobreza nos municípios de Ouro Branco e Santana do Ipanema. Eles também avaliaram as causas da desigualdade social no Semiárido Brasileiro.
O professor de Sociologia Levy Brandão, do Instituto Federal de Alagoas, campus Santana do Ipanema fez uma roda de conversa sobre o avanço da pobreza, a perda de direito e as consequências da desigualdade social. Segundo o professor o caminho para superar a pobreza é a educação.
Os participantes da oficina também avaliaram a violência contra a mulher no campo e na cidade e a sobrecarga de trabalho que a mulher enfrenta, principalmente no campo.
No processo de discussão, a equipe do P1+2 apresentou a situação sobre a desigualdade de gênero, a pobreza e a extrema pobreza de 70 famílias, que conquistaram o fomento nos municípios de Ouro Branco-AL e Santana do Ipanema-AL.
Através das ações do P1+2 em 2018, 201 famílias conquistaram as tecnologias sociais para captação de água de chuva: cisternas calçadão, cisterna enxurrada e o barreiro trincheira. Das 201 famílias 131 conquistaram o caráter produtivo e 70 o caráter produtivo fomento, para fortalecer a produção no quintal de casa.
Na oficina a equipe do P1+2 avaliou a situação em que se encontram essas famílias, suas potencialidades e o que podem executar para produzirem alimentos no quintal de casa e conseguirem superar a insegurança alimentar e nutricional.
A oficina de avaliação e planejamento foi realizada pelo Cdecma junto com a assessora técnica do P1+2, e contou com a participação de professores do IFAL, representantes da comissão municipal dos municípios de Ouro Branco e Santana do Ipanema e da Secretaria Municipal de Agricultura de Ouro Branco. O grupo se reuniu no IFAL em Santana do Ipanema, nos dias 21 e 22 de maio.
O Programa P1+2, ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é executado pelo Cdecma.
Por Elessandra Araújo
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