quarta-feira, 10 de abril de 2019
Encontro de avaliação do P1+2 no médio sertão de Alagoas
Agricultores e agricultoras que vivem em comunidades dos municípios de Santana do Ipanema e Ouro Branco, e conquistaram o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) participarão do Encontro Territorial de Avaliação do P1+2. O evento acontecerá nos dias 11 e 12 de abril no auditório do Instituto Federal de Alagoas em Santana do Ipanema-AL.
Nesse encontro de avaliação, as famílias trocarão informações para aumentar a produção de alimento, visando à segurança alimentar e nutricional e fortalecer a convivência no Semiárido,
Além das famílias foram convidados os secretários de agricultura de Ouro Branco e Santana do Ipanema, representantes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) do Campus Sertão em Santana do Ipanema, Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) de Santana do Ipanema-AL, e outros agricultores e agricultoras que conquistaram políticas através da ASA e produzem alimentos da agroecologia.
O P1+2 vem sendo desenvolvido nesses municípios desde março de 2018. Através do Programa foi realizado o processo de formação junto à agricultura familiar com capacitações para gestão da água e produção de alimento, sistema simplificado para produção, intercâmbios, encontro, reuniões e a implementação de 191 cisternas para captação de água de chuva e 10 barreiros trincheiras. Das 201 famílias do P1+2, 70 famílias conquistaram o fomento, porque vivem em situação de extrema pobreza.
As cisternas e os barreiros devem contribuir para melhorar a vida das famílias no campo e fortalecer a segurança da água para produção de alimento de qualidade, sem uso de agrotóxico. Além, dessas tecnologias sociais as famílias conquistam o caráter produtivo para fortalecer a produção de alimento no quintal de casa.
O Programa P1+2, ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está sendo executado pelo Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma).
Por Elessandra Araújo
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