domingo, 27 de maio de 2018
Capacitação de pedreiros do P1+2
Pedreiros são capacitados para construção de cisternas do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que está sendo executado nos municípios de Ouro Branco e Santana do Ipanema. Através do Programa os pedreiros que foram capacitados irão trabalhar no processo de implementação das tecnologias sociais. A capacitação ocorreu no período de 16 a 26 de maio na comunidade Pilão do Gato em Ouro Branco-AL.
“A capacitação ajuda as famílias a viverem melhor no Semiárido, porque além do conhecimento adquirido gera trabalho. Tinha pessoas na capacitação que fazia meses que não conseguia trabalhar, nem de diarista. Eles diziam que a coisa estava muito feia e agora estão com fé de que a situação vai mudar”, disse o pedreiro, Jose Carlos de Santana da silva.
Foram 10 pedreiros que fizeram a capacitação para construção de cisterna calçadão com capacidade para armazenar 52 mil litros, mas o Programa irá trabalhar também com os pedreiros que tem experiência na construção de cisternas calçadão e enxurrada. Serão construídas nesses dois municípios 191 cisternas e 10 barreiros trincheiras.
Além de contribuir para produção de alimento, o combate à pobreza e a desertificação. O P1+2 gera trabalho e renda em todo o seu processo de implementação, contribuindo para inclusão social.
O Programa da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) promove a mobilização e formação das famílias para convivência no Semiárido. Está sendo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma).
Eline Souza – Comunicadora popular
Cdecma
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Alagoas rumo ao IV ENA
Em defesa de uma agricultura sustentável que proporcione a saúde do ser humano, do meio ambiente, e que garanta a segurança alimentar e nutricional. A Rede Alagoana de Agroecologia realizou o Pré-ENA, para fortalecer as estratégias de ação da Rede e confirmar quem será os representantes do Estado no Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA), que acontecerá em Belo Horizonte- MG, nos dias 31 de maio a 3 de junho de 2018.
“Apoiar a agroecologia é defender a vida. As mulheres ganham uma porcentagem de vida de imediato, quando começam a comer os produtos que elas cultivam, sem agrotóxico. Ganham autonomia financeira, alimentação saudável, é uma terapia, e ganham a liberdade de trabalhar no que é seu”, disse Ângela do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais e Pescadoras (MMTRP-AL)
No Pré-ENA os participantes dialogaram sobre os pontos apresentados na Carta Convocatória do IV ENA, que tem como tema Agroecologia e Democracia Unindo Campo e Cidade. “Essa chamada é justamente para ter um diálogo de agroecologia com o povo da cidade. Refletindo agroecologia como um movimento de conquista, de luta, de conquista de processo democrático”, disse o representante da Rede de Agroecologia, Leandro Benatto.
Além do diálogo sobre o desmonte das politicas públicas e a agroecologia, a rede construiu como seria formada a representação alagoana por território para participar do Encontro Nacional de Agroecologia.
A delegação de Alagoas para o IV ENA foi formada com 45 pessoas, desses 70% agricultores e agricultoras, 50% de mulheres e 30% da juventude, que representarão as comunidades quilombolas, indígenas, mulheres, juventude, agricultura familiar e camponesa, economia solidária e comunicação.
As representações são das regiões do Alto e Médio sertão, Bacia leiteira, Agreste, Zona da Mata, Litoral Norte, Baixo São Francisco e da região metropolitana. Eles levarão as experiências e os produtos agroecológico, comunicação e cultura para IV ENA.
O Encontro Estadual de Agroecologia foi realizado no Campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Arapiraca, no dia 3 de maio e contou com a presença de cerca de 70 participantes.
Eline Souza – Comunicadora popular
UG Cdecma
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