quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Rio que agoniza
Rio São Francisco na cidade de Penedo sofre com os impactos negativos
Ao longo da história, o rio São Francisco sofre inúmeros impactos negativos desde a nascente até a foz. São impactos que poderiam ser evitados como o assoreamento, os resíduos sólidos e liquido lançados no leito do rio, os desvios por meio de canais, as barragens etc. Esses impactos causados por ações antrópica geram outros problemas de ordem ambiental, social e econômica. Mas, o mais triste nessa história é que o Velho Chico está morrendo e os que dizem “representantes do povo” não enxergam.
Onde estão sendo desenvolvidas as ações de revitalização do Velho Chico? Porque o cenário apresentado, principalmente no Baixo São Francisco mostra que o rio está agonizando. Em muitos trechos o rio secou.
Para fazer grandes obras de desvio da água do rio, os que se dizem “representantes o povo” tem recurso, mas para salvar o Velho Chico esses recursos são escassos e vem a passo de tartaruga. Quando vem!
Não se deixe enganar quando os grandes meios de comunicação de massa de forma tendenciosa informar que a diminuição da água é ocasionada pela estiagem. É evidente que a estiagem prolongada interfere no volume de água do Velho Chico. Mas, o problema no Velho Chico é a falta de políticas públicas com ações integradas nas três esferas de governo Municipal, Estadual e Federal.
É urgente que os afluentes do São Francisco sejam revitalizados, o saneamento básico, o reflorestamento das margens do rio, a educação ambiental entre outras ações sejam implementadas com resultados de curto, médio e longo prazo.
As pesquisas que apontam ações para revitalização do Velho Chico foram realizadas por pesquisadores responsáveis, porém estão engavetadas.
Falta querer! Um querer por parte dos que se dizem “representante do povo” porque os ribeirinhos e movimentos sociais que defendem o Velho Chico mostram o cenário do rio, gritam, pesquisadores apresentam os impactos ao rio e solução, no entanto, o grito desse povo é ignorado, assim como a agonia do Velho Chico. Por quanto tempo esse benéfico rio suportará tantos impactos negativos? O que será do povo que depende da água do Velho Chico?
Elessandra Arújo
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