domingo, 13 de dezembro de 2015

Membros da CNCD propõem ações imediatas para combate a desertificação

A Comissão Nacional de Combate a Desertificação composta por 44 representantes de setores da sociedade civil e dos governos Federal, estaduais e municipais e do setor produtivo relacionados com o tema, se reuniu no dia 08 de dezembro no Ministério do Meio Ambiente em Brasília. Porém, para essa reunião compareceram 15 participantes, desses 10 representavam a sociedade civil. Apesar de todo esforço do Departamento de Combate a Desertificação do MMA através de Francisco Campello, a comissão está fragilizada, isso caracteriza a falta de interesse de representantes públicos sobre a temática desertificação. Na reunião, Francisco Campello fez um balanço das ações desenvolvidas pelo Departamento de combate à desertificação em 2015, e foi apresentada a quadra chuvosa para 2016, pelo representante do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Luiz Cavalcante. Segundo ele há previsões do aumento da temperatura até 3 •C (graus) e a diminuição da chuva até março de 2016. Ele afirma também: “O fenômeno Elninõ nas últimas décadas vem reduzindo o período de retorno, que antes era de 8 anos. Agora o Elninõ vem ocorrendo de 5 em 5 anos”. Diante do cenário sobre as previsões climáticas e a degradação da terra, os representantes da sociedade civil propuseram que fosse encaminhado para Presidente Dilma Rousseff o documento da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) SEMIÁRIDO VIVO – NENHUM DIREITO A MENOS! que cobra a continuidade de politicas públicas para convivência no Semiárido e combate a desertificação. Também, indicaram a formação de uma Comissão temporária, para propor medidas de regulamentação da Politica Nacional de Combate a Desertificação e mitigação dos efeitos da seca. A comissão foi formada com três representantes da sociedade civil, e quatro representantes do poder público mais o diretor Francisco Campello. Elessandra Araújo

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