domingo, 29 de novembro de 2015
Projeto Cisterna Nas Escolas
O curso de formação em educação contextualizada com o campo e convivência com o Semiárido do Projeto Cisterna nas Escolas da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA em Alagoas, desenvolvido pela Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA) e RECASA aconteceu nos dia 26 e 27 de novembro de 2015 na Escola Jose Rodrigues Limeira em Maravilha-AL. Participaram do curso professores da rede municipal e técnicos.
A professora do Ensino fundamental I, Mª José Lopes Rocha, da Escola Municipal de Educação Básica Joaquim Marques em Maravilha-AL, avaliou: “As cisternas nas escolas é um bem importante para a sociedade, principalmente para comunidade escolar. Esse curso vem aprimorar os nossos conhecimentos e os educadores com esse conhecimento vão passar para a comunidade escolar, para os alunos, vão aprender a conviver e a receber melhor essa água para trabalhar na escola”. O objetivo do curso é contribuir com a implantação de uma proposta de educação contextualizada com as especificidades do campo e Semiárido, tendo em vista a concretização de uma proposta de ensino significante para os alunos que vivem nas comunidades rurais, indígenas e quilombolas, a fim de levar os indicadores da educação e as alternativas de convivência local.
Eline Souza – Comunicadora popular
Cdecma/ASA/AL
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Ato Público por um Semiárido vivo, nenhum direito a menos!
Agricultores e agricultoras, movimentos sociais, entidades não governamentais que integram a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) caminham unidos no Ato Público por um Semiárido vivo, nenhum direito a menos!
A concentração ocorreu nessa manhã do dia 17 de novembro saindo da catedral de Petrolina para Juazeiro-BA.
Eline Souza/Comunicadora Poplular
Ato Público que ocorrerá no dia 17 de novembro. Por um Semiárido vivo, nenhum direito a menos!
O caráter político desta manifestação
O caráter de nossa manifestação é de defesa do Semiárido. Portanto, não é contra
ou a favor do Governo ou processo semelhante. A centralidade de nossa
manifestação é destacar o Semiárido, sua viabilidade, o protagonismo de sua gente
e a importância de que não apenas as políticas que já existem para a convivência
sejam mantidas no mesmo patamar e/ou ampliadas, como se criem novas.
Precisaremos denunciar qualquer tipo de risco que o Semiárido possa correr. Não
aceitaremos nenhum direito a menos!
Vivemos uma das maiores secas dos últimos tempos. Em alguns lugares, a maior já
registrada em 515 anos desde a ocupação portuguesa. Não podemos permitir
retrocessos e voltar a vivenciar a miséria, a fome e a morte que marcaram de
sangue nossa história.
Devemos dar tudo para que o ato seja bonito, traga a cara, os problemas que
enfrentamos e nossa força política. NOSSAS CONQUISTAS E NOSSOS
AVANÇOS!
Contudo, nossa trajetória histórica sempre nos colocará na luta pela Democracia, no
respeito à decisão da maioria das pessoas, das quais, muitas delas aqui do
Semiárido. Neste intuito, denunciaremos todo e qualquer processo antidemocrático.
O impeachment na atual conjuntura é golpe.
Temos que avançar. Recuar, jamais!
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semiárido (AP1MC)
Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
P1+2 fortalece a convivência no Semiárido alagoano
Mesmo nesse período de estiagem prolongada à agricultora familiar Vanuzia Lourenço da Silva, que vive na comunidade Jiquiri em Minador do Negrão-AL consegue plantar próximo a cisterna calçadão do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Junto com o esposo ela planta coentro, alface, couve, tomate, cebolinha, entre outras leguminosas e frutíferas. A agricultora destaca: “Em anos anteriores nessa mesma época eu não tinha um pé de cebolinha, porque não tinha a cisterna e o canteiro sapuco. Agora eu consigo tirar baldes de tomate e o que consigo plantar não preciso comprar”.
Ela fala da importância das tecnologias sociais para armazenamento de água e recita uma poesia:
Seca forte no sertão!
Não se planta feijão,
morre o gado,
e também a plantação.
O Programa cisterna
veio para melhorar.
Com a 1ª e 2ª água.
Devemos dela cuidar.
Também tem enxurrada e calçadão.
Podemos nelas confiar.
Graças a Deus agora
que tudo pode mudar.
Agora vamos plantar.
Das hortaliças cuidar.
Temos frutas e verduras
para nos alimentar.
O barreiro trincheira
é importante demais.
Perto nascem as gramas,
e não morre mais animais.
Água é fonte de vida,
por isso, não pode faltar:
Para as pessoas, as plantas e os animais,
porque Jesus vai mandar mais.
A agricultora falou também que nesse ano recebeu visitas de alunos de escola da região para desenvolver atividades escolar, próximo a cisterna.
Eline Souza
Comunicadora popular UGT CDECMA/ASA.
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