sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Seminário Internacional no Semiárido Alagoano
O II seminário internacional reúne cerca de trezentos participantes no Centro Xingó em Alagoas. Nesse evento representantes da sociedade civil organizada, professores universitários e do ensino técnico, estudantes, técnicos, representantes do poder público Federal, estadual e municipal das regiões Nordeste e Centro Oeste do país e profissionais da Universidade politécnica de Madri discutem ações de convivência com o Semiárido.
São vários os debates que estão acontecendo sobre segurança hídrica, segurança energética, inclusão e inserção produtiva, gestão do conhecimento entre outras discussões direcionadas para convivência na região. O coordenador executivo da Articulação do Semiárdo, Albani Vieira da Rocha falou sobre as ações da ASA e os desafios da convivência no âmbito do Desenvolvimento Sustentável. Ele destacou a mudança climática que vem aumentando a escassez da água no Semiárido, sobre a desertificação e a diminuição de políticas pública, que são desafios para convivência com a semiaridez. “precisamos unir nossas forças e agir no combate a fome, a erradicação da pobreza, por uma educação de qualidade e contextualizada e pela ampliação das políticas publicas”, ressaltou.
Os resultados dos trabalhos apresentados no Seminário nos dias 29 e 30 de outubro serão publicados em uma revista Sustentabilidade e Debate que será publicada pela coordenação do Centro Xingó.
Eline Souza
Comunicadora Popular- ASA/UGT Cdecma
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEL NO SEMIÁRIDO ALAGOANO
Agricultores e agricultoras, líderes comunitárias, animador de campo e comunicadora popular se reuniram na comunidade Jiquiri em Minador do Negrão-AL, no dia 20 de outubro para trocar experiência de convivência com o Semiárido. No encontro eles discutiram sobre a produção de alimentos saudáveis e as alternativas para viver no Semiárido no período de estiagem.
A agricultora Salete Marques que conquistou a cisterna calçadão do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) em 2014 mostrou aos participantes os cultivos de cenoura, coentro, tomate, pimentão, cebolinha, couve e frutíferas, adquiridas através do Programa. “Agora posso consumir alimento de qualidade e estou conseguindo porque aprendi nos cursos a fazer o canteiro sapuco. Com esse tipo de canteiro posso plantar de janeiro a janeiro. Também, uso cobertura morta e não descuido das minhas plantas”.
O encontro foi marcado pelo depoimento de outros agricultores que estão plantando hortaliças com a técnica do canteiro sapuco. A troca de experiência despertou o interesse dos agricultores e agricultoras que não implementaram a técnica do canteiro. Eles se comprometeram a implantar o canteiro e conseguir produzir no período de estiagem.
Além da técnica do canteiro os participantes do encontro discutiram formas de reuso da água, de conservação do solo e da luta contra o agrotóxico.
Eline Souza
Comunicadora Popular
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