quarta-feira, 29 de abril de 2015
Salve a caatinga
A caatinga é destruída diariamente. Esse fator contribui para o desequilíbrio ambiental e o aquecimento global.
O que será da humanidade quando a degradação da terra ou desertificação aumentar mais? Porque, no Semiárido alagoano a desertificação chega a cerca de 64%.
Os rios estão secando, a qualidade da água está diminuindo e os solos estão perdendo a fertilidade.
O que será da humanidade?
Elessandra Araújo
Caatinga exemplo de resistência e beleza
No dia 28 de abril comemora-se o dia da caatinga. O bioma caatinga é um exemplo de resistência de como conviver no Semiárido. Em uma região de alta insolação, com predominância de solos rasos, muitas rochas, rios temporários. Mas, nas plantas da caatinga observa-se as estratégias de adaptação ao clima e ao solo da região. Vejamos os exemplos das cactáceas, do umbuzeiro, que armazena água nos xilopódios, da barriguda, que armazena água no caule, da faveleira etc.
Como estratégia de sobrevivência, no período de estiagem, a vegetação perde a folhagem, mas consegue manter-se viva, porque armazenou água. Essa vegetação com aparência de morbidez, nas primeiras chuvas responde com muita força de forma deslumbrante, modificando a paisagem da região com cores diversificadas e perfumes eloqüentes.
A caatinga no Semiárido alagoano precisa ser conservada, para que se possa combater a desertificação, degradação do solo. As queimadas e o desmatamento prevalecem, porém o reflorestamento não é notório, assim como a fiscalização por parte dos órgãos ambientais e o trabalho de educação ambiental e contextualizada, para prevenir os impactos negativos ocasionados com a diminuição da caatinga.
Elessandra Araújo
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Agricultores familiares participam da entrega de caráter produtivo
Os agricultores familiares que estão com as implementações de cisternas-calçadão e cisternas enxurradas concluídas, nas comunidades de Sítio Novo, Lagoa da Pedra e Cachoeira em Cacimbinhas-AL, reuniram-se para receber o caráter produtivo do Programa Uma Terra e Duas Águas.
O caráter conquistado pelas famílias contribui para potencializar a qualidade das implementações e da produção. As expectativas dos agricultores são muitas. “Num vejo à hora de Deus abrir as portas do céu e mandar chuva pra encher nossa cisterna e começar a plantar”, mas enquanto isso vou cercar o local onde vou plantar e proteger a cisterna com as telas e os armes, disse a agricultora Maria do Socorro da Silva da comunidade sítio Novo em Cacimbinhas, Alagoas.
Os agricultores participaram de toda a escolha do caráter- produtivo entre elas telas, arame, mudas de frutíferas, sementes de hortaliças entre outras.
Nessa etapa do Programa, a UGT Cdecma vem entregando o caráter as famílias que concluíram as implementações, desde junho de 2014.
Isabela Rodrigues
Comunicadora popular CDECMA/ASA
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